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Os componentes de uma vida feliz

  • Foto do escritor: ECC MAIS
    ECC MAIS
  • 19 de jan. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: 8 de jun. de 2023

O que a ciência considera felicidade? Este artigo aborda os principais componentes da felicidade, a partir de uma perspectiva científica.



A equipe de consultores que desenvolveram a metodologia do World Happiness Report, conceituaram a felicidade (ou Bem-Estar Subjetivo) como “Bom estado mental, incluindo todas as várias avaliações, positivas e negativas, que as pessoas fazem de suas vidas e as reações emocionais das pessoas à suas experiências” (OCDE, 2013).


Esta definição é inclusiva, envolvendo os vários aspectos do bem-estar. Nela se percebe a preocupação dos pesquisadores em entender como as pessoas avaliam suas vidas, qual ‘balanço’ elas fazem de seus sentimentos (positivos e negativos) e se veem um propósito ou significado na vida que levam. Em resumo, esta definição de bem-estar subjetivo envolve três avaliações distintas:


Avaliação da satisfação com a vida – uma avaliação reflexiva sobre a vida das pessoas, em geral, ou em alguma área específica de suas vidas;
Emoções – uma avaliação do estado emocional das pessoas ou dos sentimentos que estas tem experimentados em determinados momentos de suas vidas;
Eudaimonia – uma avaliação do significado e propósito na vida das pessoas ou o bom funcionamento mental.

Além disso, o modelo de mensuração usado no World Happiness Report inclui uma avaliação de certos aspectos de suas vidas, como por exemplo, como se sentem em relação a saúde, ao trabalho, às relações familiares, governo, comunidade, etc..


Ao construirmos o People & Happiness, incluímos também uma dimensão de avaliação da Espiritualidade. O fizemos, levando em consideração alguns resultados de pesquisas que demonstram uma forte associação da espiritualidade com a felicidade. Algumas pesquisas atestam que pessoas que se descrevem como religiosas ou espiritualizadas tendem a reportar maiores índices de felicidade e satisfação com a vida (Argyle, 1987; Myers e Diener, 1995; Moreira-Almeida et al., 2006). Além disso, tais indivíduos parecem lidar melhor com eventos adversos que ocorram em suas vidas, como desemprego, doenças ou luto (McIntosh et al., 1993).


Acredita-se que existam pelo menos dois motivos que explicariam essa associação. Primeiro: a espiritualidade provê um sentido e um propósito para as vidas das pessoas, respondendo a uma série de questionamentos existenciais que comumente levam à angústia e à infelicidade. O segundo motivo é que, ao participarem de ritos em que há uma congregação de fiéis, os religiosos tendem a sentir-se menos solitários, e talvez por isso mais felizes (Watson, 2000).” Entendemos que, além do bem-estar físico e psicológico (mental e emocional) a dimensão espiritual está presente no estado de equilíbrio (interno e externo) que denominamos felicidade.


*OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico


 
 
 

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